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Residência Mapeando Trajetos Pretos

Residência

Mapeando Trajetos Pretos

Data

Novembro 2024

"Mapeando Trajetos Pretos" é uma residência artística e de pesquisa criada por Marcos Ferreira e Ruan Wills, com o objetivo de contribuir para o aprofundamento de sua investigação sobre corpo, memória, tempo e ancestralidade. A residência propõe um processo de escuta, troca e criação em diálogo com territórios de resistência e afirmação da população negra no Brasil.

A proposta parte da importância do Efeito Sankofa e da filosofia do “retorno” aos nossos chãos e raízes como estratégias de sobrevivência e reinvenção no presente. Compreendendo o corpo como um território em trânsito, a residência busca mapear as tecnologias ancestrais de existência que habitam nossas gingas, deslocamentos e movimentos diários.

Além de fortalecer a pesquisa dos artistas, "Mapeando Trajetos Pretos" tem o compromisso de estabelecer conexões afetivas e pedagógicas com as comunidades onde é realizada. Em sua primeira edição, o projeto promoveu vivências artísticas com as crianças e estudantes da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, estabelecendo um processo de partilha de saberes e experiências. Através da dança, da escuta e de práticas coletivas, a residência buscou provocar a reflexão sobre como os corpos negros constroem rotas de continuidade, usando o próprio movimento como tecnologia de existência e comunicação.

Primeira Edição – Novembro de 2024
A primeira edição da residência aconteceu em Novembro de 2024, na emblemática Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, no Rio de Janeiro. A escolha da Mangueira, por sua potência como território de memória, cultura e resistência, reforçou a proposta de olhar para os espaços que historicamente têm sido fundamentais para a afirmação das trajetórias pretas no Brasil.

Financiamento e Apoio
O projeto foi realizado com o apoio da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria de Cultura e Turismo e Prefeitura de Salvador, através do edital Salvador Circula, viabilizado pela Lei Paulo Gustavo, reconhecendo a importância de investir em ações culturais de fortalecimento das narrativas negras.

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